A campilobacteriose é uma doença que afeta os animais e o Homem, causada por bactérias do géne­ro Campylobacter. As bactérias Campylobacter jejuni (90%) e Campylobacter coli (10%) são as bactérias mais frequentemente associadas a campi­lobacteriose em humanos.  

Em 23 de maio de 2012, a EFSA adotou um parecer científico sobre os perigos para a saúde humana que devem ser tomados em conta na inspeção da carne (aves de capoeira). Nesse parecer, as bactérias Campylobacter spp. e Salmonella spp. são identificadas como os principais perigos que devem ser tomados em conta nas inspeções da carne de aves de capoeira através de um sistema integrado de garantia da segurança dos alimentos, que pode conseguir-se graças a uma melhor informação sobre a cadeia alimentar (FCI) e a intervenções baseadas no risco.

A EFSA estima que poderia ser alcançada uma redução de mais de 50 % dos riscos para a saúde pública, resultantes do consumo de carne de frango se as carcaças respeitassem o limite de 1000 ufc/g de Campylobacter spp., e salienta que existem diferenças significativas nos níveis de contaminação entre as amostras da pele do pescoço e do peito.

É requerido a comunicação:

Do número total e do número de amostras positivas a Campylobacter, em carcaças de frangos de carne após refrigeração, colhidas pelos operadores em conformidade com o artigo 5º do Regulamento (CE) 2073/2005 no contexto do Anexo I, Capítulo 2, ponto 2.1.9 desse Regulamento. Para este critério de higiene é também requerido aos Estados Membros (EM) que reportem os resultados quantitativos (≤ 1.000 ou> 1.000 ufc/g) obtidos a partir do método de quantificação.

Sendo altamente recomendável que os EM forneçam os resultados de quantificação de forma detalhada, de acordo com as categorias abaixo, a ALS tem implementado o ensaio de Contagem de Campylobacter com limite de quantificação inferior a 10 ufc/g.

• > 10.000

• > 1.000 - ≤ 10.000

• > 100 - ≤ 1.000

• > 40 - ≤ 100

• > 10 - ≤ 40

• ≤ 10