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Vida útil de um alimento

17/06/2021

Na indústria alimentar há uma grande pressão para produzir produtos inovadores e que tenham uma vida útil elevada.

Existem diferentes métodos para estimar o tempo de vida útil de um produto:

  • Estudos de vida útil em tempo real:

A informação obtida é bastante exacta, no entanto, dependendo do tipo de produto, estes podem ser estudos muito prolongados e dispendiosos.

  • Estudos de vida útil acelerados:

Poupa-se bastante tempo e recursos na realização do estudo, e permite libertar os produtos mais rapidamente. No entanto a informação obtida tanto pode estar subvalorizada como sobrevalorizada. Este tipo de estudo apenas é recomendado para produtos que sejam extremamente estáveis, como é o caso de conservas; isto porque os produtos são sujeitos a determinadas temperaturas e por um determinado período, e os resultados obtidos, são depois sujeitos a modelos matemáticos que darão uma indicação de qual o período espectável de vida útil.

  • Testes destinados a determinar a resistência dos microrganismos nos produtos, sujeitando estes a diversas condições de armazenagem

O plano de um estudo de vida útil deve ser robusto, por forma a poder descartar outliers. É de máxima importância que, por cada tempo analisado, seja feita uma amostragem de N=3 ou N=5.

O Regulamento (CE) N. 2073/2005 menciona que, para além de os operadores das empresas do sector alimentar deverem assegurar que os seus produtos cumprem com os critérios microbiológicos estabelecidos no Anexo I do mesmo regulamento, devem realizar, quando necessário, estudos em conformidade com o Anexo II, com o objetivo de verificar se os critérios são cumpridos durante o período de vida útil dos produtos. Estes estudos de vida útil são aplicáveis, em especial, a géneros alimentícios prontos a consumir que sejam suscetíveis de permitir o crescimento de Listeria monocytogenes.

 

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